Evento mobiliza vários setores da sociedade em prol dos direitos humanos e do combate a toda forma de discriminação.
Sob os braços abertos do Cristo Redentor — símbolo de compaixão e solidariedade — o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e a Arquidiocese do Rio de Janeiro realizaram na sexta-feira, 23 de maio, uma grande solenidade para celebrar o respeito às diferenças e aos direitos humanos.
A cerimônia, começou às 15h30, A campanha global ‘Zero Discriminação’ do UNAIDS — empenhada em promover uma sociedade sem estigma — e a campanha ‘Somos Todos Iguais’, da Reitoria do Cristo Redentor e da Arquidiocese do Rio de Janeiro, igualmente dedicada a promover o respeito aos direitos humanos. O evento conta também com o apoio das universidades do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Veiga de Almeida (UVA) e contará com a presença de representantes de diversas faces da sociedade.
A solenidade foi conduzida pelo diretor executivo adjunto do UNAIDS e secretário-geral adjunto da ONU, Luiz Loures; pelo reitor do Cristo Redentor, padre Omar Raposo; e pelo coordenador da campanha ‘Zero Discriminação’ no Rio de Janeiro, o professor e mobilizador social Márcio Tadeu Ribeiro Francisco.
Estiveram presentes também o cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta; Secretaria de Mobilização Social e Direitos Humanos através do Coordenador de Diversidade Sexual de Mesquita e sua Assessora, Neno Ferreira e Marisa Justino, netos do líder Nelson Mandela,ministros e secretários de Estado; membros da Arquidiocese do Rio de Janeiro e do Ministério da Saúde; representante da Caritas internacional; representantes das agências da ONU; reitores da UVA, da UERJ e da PUC-Rio; e representantes da sociedade civil — além de celebridades como cantores, atores e jogadores de futebol.
ZERO DISCRIMINAÇÃO — Lançada pelo UNAIDS em 2014, a campanha ‘Zero Discriminação’ tem como meta combater estigma que impeça o direito a uma vida plena, digna e produtiva.
A discriminação é uma grave violação aos direitos humanos. É ilegal, imoral, ofensiva e desumana. A borboleta da campanha — símbolo de um processo de transformação — representa o compromisso em assumir um comportamento aberto à diversidade e à tolerância.
Liderada pela porta-voz do UNAIDS para a Zero Discriminação e vencedora do prêmio Nobel da Paz Daw Aung San Suu Kyi, a iniciativa consagrou o dia 1º de março como Dia de Zero Discriminação — buscando mobilizar jovens, comunidades, organizações religiosas e defensores dos direitos humanos, entre outros, para a promoção da inclusão e do respeito a esses direitos inalienáveis.
Após grande repercussão nas redes sociais, o UNAIDS está desenvolvendo diversas ações para mobilizar a população e incentivar a tolerância — entre elas a solenidade no Cristo Redentor.
foto: Neno Ferreira, Marisa Justino, Claudio Nascimento, reitor do cristo, Omar Raposo
Neno Ferreira
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