VERDE E ROSA NO THEATRO MUNICIPAL: “SAMBAS PARA A MANGUEIRA” É FINALISTA DO 27º PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA

ÁLBUM “SAMBAS PARA A MANGUEIRA” É FINALISTA DO
27º PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA

image

*Com 30 sambas de exaltação à Verde e Rosa desde a década de 1920, obra mescla composições consagradas com outras pouco conhecidas
*Raridades de Noel Rosa, Wilson Baptista, Herivelto Martins e Assis Valente integram repertório dos CDs

image

Primeiro projeto fonográfico do Museu do Samba, o álbum duplo “Sambas para a Mangueira” é finalista da 27º Prêmio da Música Brasileira, na categoria “Álbum Projeto Especial”. A indicação foi publicada na tarde de terça-feira, 17 de maio, no site oficial do evento ( www.premiodamusica.com.br ). A obra concorre com os álbuns “Sambabook Dona Ivone Lara”, produzido pela Musickeria, e “Café no Bule”, de Zeca Baleiro, Naná Vasconcelos e Paulo Lepetit. O vencedor será conhecido em 22 de junho, quando acontece a cerimônia de entrega do prêmio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
“É muito difícil ter a oportunidade de realizar um projeto com o que a gente sabe, acredita e valoriza. Então a notícia me faz profundamente feliz, por ter o reconhecimento público para este trabalho que representa o resgate da memória não só da Mangueira, mas, futuramente, de outras escolas como Portela, Salgueiro e Império Serrano. Espero que este seja o primeiro de muitos”, declarou Nilcemar Nogueira, diretora do Museu do Samba e coordenadora do projeto “Sambas para a Mangueira”.
Lançado em dezembro de 2015 com parceria da gravadora Biscoito Fino, a obra apresenta 30 sambas de exaltação à Verde e Rosa, pouco ou nada conhecidos do grande público, combinados com obras já consagradas de mestres como Cartola, Nelson Cavaquinho e Chico Buarque. O álbum resulta de um trabalho de pesquisa do Museu, que resgatou composições desde a década de 1920, caso de “Chega de demanda”, primeiro samba composto por Cartola para a Mangueira, que abre o álbum na voz de Beth Carvalho.
Em uma combinação ímpar de qualidade musical e registro histórico, “Sambas para a Mangueira” reúne gravações inéditas nas vozes de artistas como Beth Carvalho, Alcione, Martinho da Vila, Leny Andrade, Dudu Nobre, Monarco, Xande de Pilares, Teresa Cristina, Leci Brandão e Nelson Sargento, entre outros. O projeto possui ainda mais um grande mérito: o lançamento de novos talentos.
O projeto “Sambas para a Mangueira” contou com os patrocínios do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), da Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Ministério da Cultura, além do apoio cultural de Casas Bahia/Fundação Via Varejo.

*****

CONFIRA A RELAÇÃO COMPLETA DAS FAIXAS DO ÁLBUM “SAMBAS PARA A MANGUEIRA”
(Obs.: o ano ao lado do nome do autor se refere à gravação original da obra)

Disco 1
1. Chega de demanda (Cartola, 1929 / 1975) – Beth Carvalho
2. Sala de recepção (Cartola, 1976) – Sandra Portela
3. Fiz por você o que pude (Cartola, 1967) – Tantinho da Mangueira
4. Verde que te quero rosa (Cartola e Dalmo Castelo, 1977) – Alcione
5. Silenciar a Mangueira, não (Cartola, 1980) – Dudu Nobre e Monarco
6. Sempre Mangueira (Nelson Cavaquinho e Geraldo Queiroz, 1968) – Xande de Pilares
7. A Mangueira me chama (Nelson Cavaquinho, Bernardo de Almeida Soares e José Ribeiro, 1968) – Sombrinha
8. Folhas secas (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, 1973) – Leci Brandão
9. Mangueira, divina e maravilhosa (Nelson Sargento, 1989) – Nelson Sargento
10. Mangueirense feliz (Jorge Zagaia e Moacir) – Martinho da Vila
11. Capital do samba (José Ramos, 1942) – Velha Guarda da Portela
12. Quem se muda para Mangueira (Zé da Zilda, 1999) – Rody
13. Semente do samba (Hélio Cabral, 1965) – Sapoti da Mangueira
14. Escurinha (Geraldo Pereira e Arnaldo Passos, 1952) – Marquinho Diniz
15. Tem capoeira (Batista da Mangueira, 1973) – Luizito

Disco 2
1. Estação derradeira (Chico Buarque, 1987) – Leny Andrade
2. Sei lá Mangueira (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho,1968) – Moyseis Marques
3. Fala Mangueira (Mirabeau e Milton de Oliveira, 1955) – Ana Costa
4. Exatação à Mangueira (Enéas Brites da Silva e Aloísio da Costa, 1955) – Teresa Cristina
5. Lá em Mangueira (Herivelto Martins e Heitor dos Prazeres, 1943) – Leo Russo
6. Mundo de zinco (Wilson Batista e Antônio Nássara, 1952) – Nilcemar Nogueira
7. Os meninos da Mangueira (Rildo Hora e Sérgio Cabral, 1975) – Ataulpho Jr.
8. Cachaça, árvore e bandeira (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1998) – Moacyr Luz
9. Mangueira (Assis Valente e Zequinha Reis, 1935) – Flavia Saolli
10. Transformação (Jurandir da Mangueira e João Boa Gente Vieira dos Passos, 1964) – Rixxa
11. Quando o samba acabou (Noel Rosa, 1933) – Gabrielzinho do Irajá
12. Barraco mais pobre (Estudante da Mangueira, 1974) – Nilze Carvalho
13. Sabiá de Mangueira (Benedito Lacerda e Eratóstenes Frazão, 1943) – Janaína Reis
14. Nasceste de uma semente (José Ramos, 1965) – Dorina
15. Mangueira (Xangô da Mangueira, 1973) – Paulo Marquez

ASSESSORIA DE IMPRENSA DO MUSEU DO SAMBA
1ª Linha Agência de Comunicação Boutique
Jean Claudio Santana (MTB 26263/RJ

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

vinte + seis =