A A REVOLUÇÃO DO RISO: A ARTE DE SUBVERTER O MUNDO PELO DIVINO PODER DA ALEGRIA

A A REVOLUÇÃO DO RISO: A ARTE DE SUBVERTER O MUNDO PELO DIVINO PODER DA ALEGRIA

Nada mais Divino que a força que vem da alegria. Poder místico que brota de dentro da alma e que desenha no rosto a forma mais bem acabada de nós, revolvendo intensamente tudo de bom em nosso interior. Somos criança que em seu riso mais puro se abre à um universo pleno de felicidade.
Mas é quando estamos de fato juntos, braços erguidos aos céus, bradando nosso hino em uma só voz, que a grande revolução se dá. Chegou mais um Carnaval. De novo é hora de bordar a fantasia! Realinhem-se os astros! Cessem toda a tristeza! Outro valor mais alto se levanta em um riso incontido de felicidade. Rebentando o espaço, ocupando a Avenida com os nossos corpos e almas em elevação, vai nascer mais um desfile.
Somos dragões alados a espalhar em cada canto da cidade a eterna chama da alegria. E de asas abertas, vamos alastrar por aí a REVOLUÇÃO FOLIÃ! Unidos pela mesma bandeira, vamos revirar o mundo, chacoalhar estruturas e balançar corações!
Abram alas para o nosso povo festivo e feliz, que um novo mundo vai nascer na explosão de um gargalhar!

SINOPSE – CARNAVAL 2020

“Depois de o deus rir, nasceram os sete deuses que governam o mundo…
Quando ele rompeu às gargalhadas, surgiu a luz!
Gargalhou segunda vez, e tudo foram águas!
À terceira gargalhada, apareceu Hermes;
à quarta, a geração;
à quinta, o destino;
à sexta o tempo.
Depois, antes do sétimo riso, o deus inspirou fortemente, mas tanto riu que até chorou, e das suas lágrimas nasceu a alma…”

Papiro de Leyde (Século III)

E riu-se Deus… e de Sua gargalhada primordial brotaram sete criações divinas que passaram a reger o universo. Esta outra versão do Gênesis a partir de um Big Bang cósmico e cômico, revelada no papiro alquímico de Leyde (Século III), põe-nos diante de uma nova perspectiva: a potência revolucionária do riso. Por meio dele, podemos subverter a ordem das coisas, virar tudo de pernas pro ar, mudar a percepção do que há em nossa volta. Rir é consagrar nossa melhor face às divindades. É a dádiva alcançada pela aventura de viver!
Se “no princípio era o riso”, a arte de gargalhar se tornou também um meio poderoso de brincar com a realidade. Assim, surge a “comédia”, representação cênica que deriva dekômos ou komoidia, termos ligados a festas, aos desvairados cortejos de Dionísio. O deus da alegria incontida dava aos seus discípulos a chance de subverter o mundo, proporcionando o sonho, a galhofa e a liberdade de serem o que quisessem. As lupercais e as saturnais, por sua vez, eram festivais de risos em Roma que burlavam a ordem social estabelecida no mais poderoso império da humanidade, que, no apogeu de suas conquistas, passava a gargalhar de si mesmo.
Se aos deuses o riso tinha uma potência mística, aos mortais propiciava uma outra forma de encarar tudo o que acontecia sobre a face da Terra. Desta forma, mesmo na Europa medieval, onde a sisudez e a contrição dominavam, a sátira se apresentou como um impertinente contraponto ao meio de vida austero na corte. Bobos, bufões e irônicas cantorias nas tavernas faziam parte do cardápio de gozações que garantiam o riso, ato não muito bem visto em épocas de domínio soberano da Igreja sobre a sociedade feudal. No Renascimento, a volta da razão humana ao centro das coisas virou tudo pelo avesso com as comédias de costumes de Molière e a visão irônica de Shakespeare sobre a sociedade da época. No mundo em revoluções, da francesa à industrial, charges colocavam as peripécias da realeza empoada e da elite abastada no devido lugar do ridículo.
E ao falarmos de “humor em tempos de cólera”, chegamos ao período em que o riso se assombrou. Os “donos do mundo” não escaparam do olhar mordaz de artistas como Charles Chaplin, em “O Grande Ditador”, uma crítica ácida em uma era na qual o planeta ainda respirava os ares da loucura totalitária. Nos anos de censura no Brasil, “Alegria, Alegria” se camuflava nas “receitas de bolo” que vinham estampadas nos jornais no lugar de matérias críticas ao regime vigente no então Brasil golpeado. Correndo “riscos”, os “heróis da resistência” montavam suas trincheiras armados de pincel e nanquim. Henfil, Millôr, Jaguar, Ziraldo, entre tantos outros “traçaram” as linhas de frente nas folhas pálidas dos “pasquins”.
Mas chegou enfim a hora de afastar o “cale-se” da mordaça e pintar o rosto com as tintas da alegria. Se só a arte expulsa coisas ruins das pessoas, ela é, mais que tudo, capaz de virar o jogo. A revolução pelo riso se dá ao transformar o nosso interior, dando o fora na tristeza, espantado o desamor, colorindo a vida e curando o baixo astral. Crise? Só se for de riso! Chorar? Só se for de tanto rir! Na nossa escola, conhecida por reunir gente feliz, cada componente é um artista com a inadiável missão de espalhar felicidade. Que sejamos doutores de todas as alegrias nesta lúdica terapia coletiva carnavalesca.
Há vinte carnavais temos aprendido que a verdadeira felicidade só tem sentido se for compartilhada. Por isso, VAMOS BUSCAR o nosso sonho, acreditando na fantasia de que, pelo menos por uma noite, o universo é governado pelo poder supremo do riso. Afinal, se Deus criou tudo ao nosso redor a partir do ato de gargalhar, é porque não há nada mais revolucionário, belo e divino que o milagre da ALEGRIA.

Mauro Quintaes
Carnavalesco da Dragões da Real
A REVOLUÇÃO DO RISO: A ARTE DE SUBVERTER O MUNDO PELO DIVINO PODER DA ALEGRIA

Nada mais Divino que a força que vem da alegria. Poder místico que brota de dentro da alma e que desenha no rosto a forma mais bem acabada de nós, revolvendo intensamente tudo de bom em nosso interior. Somos criança que em seu riso mais puro se abre à um universo pleno de felicidade.
Mas é quando estamos de fato juntos, braços erguidos aos céus, bradando nosso hino em uma só voz, que a grande revolução se dá. Chegou mais um Carnaval. De novo é hora de bordar a fantasia! Realinhem-se os astros! Cessem toda a tristeza! Outro valor mais alto se levanta em um riso incontido de felicidade. Rebentando o espaço, ocupando a Avenida com os nossos corpos e almas em elevação, vai nascer mais um desfile.
Somos dragões alados a espalhar em cada canto da cidade a eterna chama da alegria. E de asas abertas, vamos alastrar por aí a REVOLUÇÃO FOLIÃ! Unidos pela mesma bandeira, vamos revirar o mundo, chacoalhar estruturas e balançar corações!
Abram alas para o nosso povo festivo e feliz, que um novo mundo vai nascer na explosão de um gargalhar!

SINOPSE – CARNAVAL 2020

“Depois de o deus rir, nasceram os sete deuses que governam o mundo…
Quando ele rompeu às gargalhadas, surgiu a luz!
Gargalhou segunda vez, e tudo foram águas!
À terceira gargalhada, apareceu Hermes;
à quarta, a geração;
à quinta, o destino;
à sexta o tempo.
Depois, antes do sétimo riso, o deus inspirou fortemente, mas tanto riu que até chorou, e das suas lágrimas nasceu a alma…”

Papiro de Leyde (Século III)

E riu-se Deus… e de Sua gargalhada primordial brotaram sete criações divinas que passaram a reger o universo. Esta outra versão do Gênesis a partir de um Big Bang cósmico e cômico, revelada no papiro alquímico de Leyde (Século III), põe-nos diante de uma nova perspectiva: a potência revolucionária do riso. Por meio dele, podemos subverter a ordem das coisas, virar tudo de pernas pro ar, mudar a percepção do que há em nossa volta. Rir é consagrar nossa melhor face às divindades. É a dádiva alcançada pela aventura de viver!
Se “no princípio era o riso”, a arte de gargalhar se tornou também um meio poderoso de brincar com a realidade. Assim, surge a “comédia”, representação cênica que deriva dekômos ou komoidia, termos ligados a festas, aos desvairados cortejos de Dionísio. O deus da alegria incontida dava aos seus discípulos a chance de subverter o mundo, proporcionando o sonho, a galhofa e a liberdade de serem o que quisessem. As lupercais e as saturnais, por sua vez, eram festivais de risos em Roma que burlavam a ordem social estabelecida no mais poderoso império da humanidade, que, no apogeu de suas conquistas, passava a gargalhar de si mesmo.
Se aos deuses o riso tinha uma potência mística, aos mortais propiciava uma outra forma de encarar tudo o que acontecia sobre a face da Terra. Desta forma, mesmo na Europa medieval, onde a sisudez e a contrição dominavam, a sátira se apresentou como um impertinente contraponto ao meio de vida austero na corte. Bobos, bufões e irônicas cantorias nas tavernas faziam parte do cardápio de gozações que garantiam o riso, ato não muito bem visto em épocas de domínio soberano da Igreja sobre a sociedade feudal. No Renascimento, a volta da razão humana ao centro das coisas virou tudo pelo avesso com as comédias de costumes de Molière e a visão irônica de Shakespeare sobre a sociedade da época. No mundo em revoluções, da francesa à industrial, charges colocavam as peripécias da realeza empoada e da elite abastada no devido lugar do ridículo.
E ao falarmos de “humor em tempos de cólera”, chegamos ao período em que o riso se assombrou. Os “donos do mundo” não escaparam do olhar mordaz de artistas como Charles Chaplin, em “O Grande Ditador”, uma crítica ácida em uma era na qual o planeta ainda respirava os ares da loucura totalitária. Nos anos de censura no Brasil, “Alegria, Alegria” se camuflava nas “receitas de bolo” que vinham estampadas nos jornais no lugar de matérias críticas ao regime vigente no então Brasil golpeado. Correndo “riscos”, os “heróis da resistência” montavam suas trincheiras armados de pincel e nanquim. Henfil, Millôr, Jaguar, Ziraldo, entre tantos outros “traçaram” as linhas de frente nas folhas pálidas dos “pasquins”.
Mas chegou enfim a hora de afastar o “cale-se” da mordaça e pintar o rosto com as tintas da alegria. Se só a arte expulsa coisas ruins das pessoas, ela é, mais que tudo, capaz de virar o jogo. A revolução pelo riso se dá ao transformar o nosso interior, dando o fora na tristeza, espantado o desamor, colorindo a vida e curando o baixo astral. Crise? Só se for de riso! Chorar? Só se for de tanto rir! Na nossa escola, conhecida por reunir gente feliz, cada componente é um artista com a inadiável missão de espalhar felicidade. Que sejamos doutores de todas as alegrias nesta lúdica terapia coletiva carnavalesca.
Há vinte carnavais temos aprendido que a verdadeira felicidade só tem sentido se for compartilhada. Por isso, VAMOS BUSCAR o nosso sonho, acreditando na fantasia de que, pelo menos por uma noite, o universo é governado pelo poder supremo do riso. Afinal, se Deus criou tudo ao nosso redor a partir do ato de gargalhar, é porque não há nada mais revolucionário, belo e divino que o milagre da ALEGRIA.

Mauro Quintaes
Carnavalesco da Dragões da Real
REVOLUÇÃO DO RISO: A ARTE DE SUBVERTER O MUNDO PELO DIVINO PODER DA ALEGRIA

Nada mais Divino que a força que vem da alegria. Poder místico que brota de dentro da alma e que desenha no rosto a forma mais bem acabada de nós, revolvendo intensamente tudo de bom em nosso interior. Somos criança que em seu riso mais puro se abre à um universo pleno de felicidade.
Mas é quando estamos de fato juntos, braços erguidos aos céus, bradando nosso hino em uma só voz, que a grande revolução se dá. Chegou mais um Carnaval. De novo é hora de bordar a fantasia! Realinhem-se os astros! Cessem toda a tristeza! Outro valor mais alto se levanta em um riso incontido de felicidade. Rebentando o espaço, ocupando a Avenida com os nossos corpos e almas em elevação, vai nascer mais um desfile.
Somos dragões alados a espalhar em cada canto da cidade a eterna chama da alegria. E de asas abertas, vamos alastrar por aí a REVOLUÇÃO FOLIÃ! Unidos pela mesma bandeira, vamos revirar o mundo, chacoalhar estruturas e balançar corações!
Abram alas para o nosso povo festivo e feliz, que um novo mundo vai nascer na explosão de um gargalhar!

SINOPSE – CARNAVAL 2020

“Depois de o deus rir, nasceram os sete deuses que governam o mundo…
Quando ele rompeu às gargalhadas, surgiu a luz!
Gargalhou segunda vez, e tudo foram águas!
À terceira gargalhada, apareceu Hermes;
à quarta, a geração;
à quinta, o destino;
à sexta o tempo.
Depois, antes do sétimo riso, o deus inspirou fortemente, mas tanto riu que até chorou, e das suas lágrimas nasceu a alma…”

Papiro de Leyde (Século III)

E riu-se Deus… e de Sua gargalhada primordial brotaram sete criações divinas que passaram a reger o universo. Esta outra versão do Gênesis a partir de um Big Bang cósmico e cômico, revelada no papiro alquímico de Leyde (Século III), põe-nos diante de uma nova perspectiva: a potência revolucionária do riso. Por meio dele, podemos subverter a ordem das coisas, virar tudo de pernas pro ar, mudar a percepção do que há em nossa volta. Rir é consagrar nossa melhor face às divindades. É a dádiva alcançada pela aventura de viver!
Se “no princípio era o riso”, a arte de gargalhar se tornou também um meio poderoso de brincar com a realidade. Assim, surge a “comédia”, representação cênica que deriva dekômos ou komoidia, termos ligados a festas, aos desvairados cortejos de Dionísio. O deus da alegria incontida dava aos seus discípulos a chance de subverter o mundo, proporcionando o sonho, a galhofa e a liberdade de serem o que quisessem. As lupercais e as saturnais, por sua vez, eram festivais de risos em Roma que burlavam a ordem social estabelecida no mais poderoso império da humanidade, que, no apogeu de suas conquistas, passava a gargalhar de si mesmo.
Se aos deuses o riso tinha uma potência mística, aos mortais propiciava uma outra forma de encarar tudo o que acontecia sobre a face da Terra. Desta forma, mesmo na Europa medieval, onde a sisudez e a contrição dominavam, a sátira se apresentou como um impertinente contraponto ao meio de vida austero na corte. Bobos, bufões e irônicas cantorias nas tavernas faziam parte do cardápio de gozações que garantiam o riso, ato não muito bem visto em épocas de domínio soberano da Igreja sobre a sociedade feudal. No Renascimento, a volta da razão humana ao centro das coisas virou tudo pelo avesso com as comédias de costumes de Molière e a visão irônica de Shakespeare sobre a sociedade da época. No mundo em revoluções, da francesa à industrial, charges colocavam as peripécias da realeza empoada e da elite abastada no devido lugar do ridículo.
E ao falarmos de “humor em tempos de cólera”, chegamos ao período em que o riso se assombrou. Os “donos do mundo” não escaparam do olhar mordaz de artistas como Charles Chaplin, em “O Grande Ditador”, uma crítica ácida em uma era na qual o planeta ainda respirava os ares da loucura totalitária. Nos anos de censura no Brasil, “Alegria, Alegria” se camuflava nas “receitas de bolo” que vinham estampadas nos jornais no lugar de matérias críticas ao regime vigente no então Brasil golpeado. Correndo “riscos”, os “heróis da resistência” montavam suas trincheiras armados de pincel e nanquim. Henfil, Millôr, Jaguar, Ziraldo, entre tantos outros “traçaram” as linhas de frente nas folhas pálidas dos “pasquins”.
Mas chegou enfim a hora de afastar o “cale-se” da mordaça e pintar o rosto com as tintas da alegria. Se só a arte expulsa coisas ruins das pessoas, ela é, mais que tudo, capaz de virar o jogo. A revolução pelo riso se dá ao transformar o nosso interior, dando o fora na tristeza, espantado o desamor, colorindo a vida e curando o baixo astral. Crise? Só se for de riso! Chorar? Só se for de tanto rir! Na nossa escola, conhecida por reunir gente feliz, cada componente é um artista com a inadiável missão de espalhar felicidade. Que sejamos doutores de todas as alegrias nesta lúdica terapia coletiva carnavalesca.
Há vinte carnavais temos aprendido que a verdadeira felicidade só tem sentido se for compartilhada. Por isso, VAMOS BUSCAR o nosso sonho, acreditando na fantasia de que, pelo menos por uma noite, o universo é governado pelo poder supremo do riso. Afinal, se Deus criou tudo ao nosso redor a partir do ato de gargalhar, é porque não há nada mais revolucionário, belo e divino que o milagre da ALEGRIA.

Mauro Quintaes
Carnavalesco da Dragões da Real

Crédito Foto e Divulgação

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