AMEBRAS OFERECE 60 VAGAS EM OFICINAS GRATUITAS NA CARNAVÁLIA-SAMBACON, NO CENTRO DE CONVENÇÕES SULAMÉRICA

Adriana Gomes, Adélia silva, Célia Domingues (presidente Amebras) e Bill Oliveira

AMEBRAS OFERECE OFICINAS GRATUITAS NA CARNAVÁLIA-SAMBACON

*São 60 vagas em cursos no Centro de Convenções SulAmérica

 

 A Amebras (Associação de Mulheres Empreendedoras do Brasil) será a única a oferecer oficinas gratuitas de técnicas carnavalescas durante a Carnavália-Sambacon, feira de negócios da cadeia produtiva do carnaval, que acontece de 18 a 20 de junho no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. As oficinas terão 60 vagas ao longo do evento, distribuídas em duas turmas de 10 alunos a cada dia, em dois horários.  

Nos dias 18 e 20 (quinta e sábado), haverá curso de adereços; na sexta, 19, as aulas serão de customização. Os horários dos cursos são de 16h às 17h e de 18h às 19h. As inscrições serão feitas apenas durante a feira, uma hora antes do início da aula, e a peça confeccionada pelo aluno poderá ser levada para casa.

“O carnaval não é mais sazonal. Nós na Amebras  trabalhamos o ano todo e vivemos dos projetos que desenvolvemos  dentro do mercado do carnaval. Nossa instituição é autossustentável e gera trabalho para muitos artesãos especializados”, afirma Célia Domingues, presidente da Associação.

Um destes artesãos é Clébio Freitas, 36 anos, um dos instrutores de adereços que dará aulas na Carnavália-Sambacon. Há 15 anos, Clébio de Freitas trabalhava com o irmão nas ruas de Nova Iguaçu, com uma carrocinha de lanches. Por meio de um amigo, soube de um curso promovido pela Amebras para formar chapeleiros e aderecistas, no barracão da Imperatriz Leopoldinense. Clébio se destacou de imediato e, no ano seguinte, já era professor de um dos cursos da instituição. 

“Toda a minha renda vem do trabalho com a Amebras; eu trabalho muito mas tenho muito reconhecimento profissional”, afirma Clébio. “A Amebras mudou a minha vida e me deu oportunidades”, completa. Atualmente, Clébio é o responsável pela produção dos chapéus artesanais que levam as marcas de clubes de futebol.As peças são licenciadas pelos clubes e unem duas grandes paixões cariocas: samba e futebol. “Chegamos a produzir de 30 a 40 chapéus por dia,”, conta o artista. 

 
             AMEBRAS INCENTIVA ARTESÃO A TORNAR-SE MEI
             Além de capacitação técnica, a Amebras oferece em seus cursos palestras sobre empreendedorismo e formalização profissional. E isso tem tirado da informalidade inúmeros talentos. Foi o caso de Adriana Gomes, 30 anos, aluna de Clébio Freitas que presta serviços para a Amebras. Na formatura do curso de adereços, em 2010, ouviu uma palestra do carnavalesco Milton Cunha, incentivando a turma a se formalizar.  
            “Hoje presto serviços para a Amebras e trabalho com minha mãe em um ateliê que temos em casa. Ela costura e eu faço adereços. Trabalhamos para o carnaval e na confecção de roupas comuns”, conta Adriana, que aderiu ao MEI logo após a palestra de Milton Cunha.
            O artesão Bill Oliveira também conheceu o MEI na Amebras. “”O trabalho do artista no Brasil é muito complicado e eu quero ter minha aposentadoria. Tenho também o sonho de abrir uma empresa só para desenhar projetos para o carnaval”, conta Bill. “O que eu acho mais lindo – e que funciona – na Amebras é que, além de capacitar, ela escolhe as pessoas que se destacam e as integra a sua equipe. Na área do carnaval, não conheço nenhum outro projeto que faça isso”, diz. 

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