Beija-Flor aceita desafio para inovar em seus segmentos
BEIJA-FLOR ACEITA DESAFIO PARA INOVAR A APRESENTAÇÃO DE SUA COMISSÃO DE FRENTE E CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA
Ele tem quatro estandartes de ouro. Melhor, ele e sua equipe, que neste carnaval é constituída, em grande parcela, por profissionais que o acompanham há muitos anos. Gente do teatro, da dança, estudantes, especialistas em biomedicina, todos com uma paixão em comum pelo carnaval. E o que esperar deles? Marcelo Misailidis, coreógrafo da comissão de frente da Beija-Flor, de quem eu falo, responde: “Vai ser uma loucura!”
A ideia do projeto, que descreve como um desafio artístico e tecnológico, aliás, é toda dele. De que fonte Marcelo bebe? Nenhuma que seja milagrosa. Todos seus trabalhos são autorais, sem precedentes, e demandam imenso esforço: “Acho fundamental criar para ter total domínio do projeto. É verdade que alguns elementos já não são lá novidade, mas a maneira como eles serão explorados sim! Quanto ao sucesso ou não, ele será fruto de irmos a fundo em seu desenvolvimento e aperfeiçoamento”.
Combinado a tudo isso, a Beija-Flor conta ainda com a inquietação de mestre Laíla. “Juntando a fome com a vontade de comer”, como declarou o coreógrafo, o diretor geral de carnaval da Deusa da Passarela sugeriu uma inovação, a interação entre a comissão de frente e o 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira: “E não se trata de uma sugestão gratuita, de juntar por juntar. A escola terá um megaquesito de 80 pontos para traduzir seu enredo e aproximar-se do público, de uma forma lírica”.
Muito grato e consciente da relevância de um grupo para concretizar suas ideias, Marcelo faz questão de agradecer a Laíla, diretor geral de todo o processo artístico da Beija-Flor; a André Cezari, que trabalhou no design artístico; a Fernando Soares, responsável pela tecnologia; e a Danie Marie e Zeca Taveira, atuantes na administração da comissão de frente.
Audacioso, o projeto de Misailidis se encaixa numa possível definição para o quesito: um espetáculo dentro de outro. Como produzir isso? Ele mesmo explica: “Buscando uma atmosfera vibrante para abrir o desfile e este ano, em particular, com instantaneidade e simultaneidade”. Nada mais adequado, de fato, para contar um enredo sobre a história da comunicação.
FOTO DIEGO MENDES
Cássia Valadão – Ass. de Imprensa
Elloo Comunicacão & Produção Artística