Darcy Ribeiro terá história contada em peça na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema

Darcy Ribeiro terá história contada em peça na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema
“Cartas de Darcy” aborda a trajetória de um dos maiores intelectuais brasileiros a partir das memórias de infância de um professor
O que diria Darcy Ribeiro, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, sobre o Brasil na atualidade? E se pudesse escrever cartas ao povo brasileiro? Essas reflexões são o ponto de partida de “Cartas de Darcy”, peça que estreia na Casa de Cultura Laura Alvim, no Espaço Rogério Cardoso, em temporada de 2 a 25 de junho, em Ipanema, com sessões às sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h.
Selecionado no edital “100 Anos de Darcy” e realizado pela Zucca Produções com patrocínio da Oi e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, o espetáculo conta a história de Darcy Ribeiro a partir da sua importante produção intelectual sobre a formação do povo brasileiro, além do que idealizou e realizou para a educação brasileira e sua jornada política ao lado de Leonel Brizola. Em cena, sua trajetória como professor, etnólogo e político, suas paixões e suas pequenas utopias se mesclam às memórias de infância do ator, professor e historiador Max Oliveira.
Trazer para a cena suas ideias, suas pesquisas, sua obra, sua profunda inspiração humanística é contribuir para reflexões fundamentais em tempos tão difíceis e conturbados vividos por milhões de brasileiros, em suas vidas cada vez mais precarizadas – destaca Max.
História e memória
Com idealização, dramaturgia e atuação de Max Oliveira, o processo de criação se deu na sala de ensaio através de experimentações cênicas com direção de Carmen Frenzel e supervisão dramatúrgica de Fabrício Branco. O teatro documentário foi o caminho escolhido como veículo potente para a construção de uma História Pública para e com a plateia, em uma perspectiva historiográfica de autoridade compartilhada.
O biodrama leva para a cena também as memórias familiares de Max Oliveira, atravessadas pelo cenário político, econômico e social das décadas de 1980 e 90. Além da sua rotina como professor de história da rede pública de ensino a partir de 2020, num jogo cênico que mescla memória, história, critical fabulation e autoficção.
Cartas de Darcy tem cenários e figurinos assinados por Oswaldo Eduardo Lioi, iluminação de Hebert Said, pesquisa da antropóloga Daphne Cordeiro e produção de Gaby Freitaz, Max Oliveira e Thiago Prado.
Educação para vencer a desigualdade
Darcy Ribeiro é um dos intelectuais brasileiros mais importantes do século XX. A sua contribuição para a compreensão do que foi a formação do povo brasileiro é inestimável e, sua vivência entre os indígenas produziu um conhecimento de quem esteve dentro e não distante, como costumavam ser os estudos eurocentrados. Darcy foi um antropólogo que conseguiu contribuir para o pensamento intelectual da América Latina. A educação, uma das suas maiores bandeiras, está presente em boa parte dos seus argumentos para a superação da desigualdade social no Brasil.
É preciso pôr em perspectiva histórica os tempos atuais. É preciso acreditar e ter esperança na transformação através do ‘esperançar’ que é verbo, é ação! Darcy precisa falar novamente ao povo, Darcy precisa escrever suas cartas – ressalta Carmen Frenzel.
Ficha técnica:
Idealização, Dramaturgia e Atuação: Max Oliveira
Direção: Carmen Frenzel
Supervisão de Dramaturgia: Fabrício Branco
Direção de Arte: Oswaldo Eduardo Lioi
Iluminação: Hebert Said
Trilha Sonora: Carmen Frenzel e Max Oliveira
Designer Gráfico: Thiago Ristow
Pesquisa: Daphne Cordeiro
Editor Multimídia: Guilherme Bezerra
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Mídias Sociais: Lucas Gouveia
Produção: Max Oliveira
Gaby Freitaz e Thiago Prado
Realização: Poeira da História
Serviço:
Espetáculo: “Cartas de Darcy”
Temporada: de 02 a 25 de junho de 2023
Dias e horários: sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h
Local: Casa de Cultura Laura Alvim – Espaço Rogério Cardoso
End.: Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema – Rio de Janeiro
Duração: 70 minutos
Classificação etária indicativa: 12 anos
Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Ingresso online: Eleventickets (https://funarj.eleventickets.com/#!/home)
Carlos Pinho – Assessor de comunicação
Agência Sobe – Fato Coletivo
Sindicato Nacional dos Compositores Musicais
Centro Cultural Milton Nascimento – Casa com a Música
Instituto LAR – Levante. Ande. Recomece.
Tropa da Solidariedade

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