DIREÇÃO DE CARNAVAL DO IMPÉRIO AGORA SOB A RESPONSABILIDADE DA DUPLA PAULO SANTI E JUNIOR FIONDA
DIREÇÃO DE CARNAVAL DO IMPÉRIO AGORA SOB A RESPONSABILIDADE DA DUPLA PAULO SANTI E JUNIOR FIONDA
Ele chegou ao Império Serrano com o intuito, simplesmente, de contribuir. Conheceu o projeto da presidente Vera Lúcia para a escola e, como um bom soldado, aceitou ir para o front de batalha. Seu gosto pelo dia a dia de um império do carnaval fez com que se envolvesse com os muitos meandros de uma guerra, cuja vitória, sabia, não seria obtida apenas com o título. Junior Fionda tinha consciência de que um importante movimento de mudança estava em desenvolvimento e fez questão de participar disso, não se limitando a exercer uma única função.
E foi por conta disso que o compositor, de muitas conquistas – 7 sambas assinados na Mangueira, 1 na São Clemente, 2 na Tuiuti, 5 ou 6 no Arranco (“não lembro exatamente”), pra citar alguns -, alçou então à responsabilidade de dividir com o apaixonado Paulo Santi a direção de carnaval da agremiação que marcou a vida de seu ídolo, Silas de Oliveira: “Não à toa, sempre tive um carinho especial pelo Império Serrano. E sempre quis estar por perto. O Arlindo (Cruz) me incentivou, e a presidente entendeu minhas verdadeiras intenções, me convidando, assim, para integrar sua equipe. Imagino ter correspondido às expectativas, em especial, do Rildo (Seixas), do Tião Pinheiro, do Zé Luiz, entre outros amigos que chamei para encarar o desafio, de modo que me escolheram, acredito, pra representá-los no barracão, trabalhando e tomando decisões, quando não puderem estar presente. Eles são muito ocupados”.
O fato é que para Fionda e os já citados amigos não bastava ir atrás de recursos financeiros para o Carnaval 2016. Sentindo-se bem-vindos à família imperiana, que os acolheu com a sabedoria dos que reconhecem que um império se constrói com o esforço de muitos guerreiros, não apenas de fortes lideranças, eles também indicaram recursos humanos: “Sugerimos, por exemplo, as contratações da Claudia Mota e do Pixulé, apostas que, a meu ver, com base nas notas, no convívio e no trabalho diário, se mostraram acertadas. De alguma forma, portanto, e digo isso com muita humildade, colaboramos para a direção de carnaval, que é extremamente desgastante. Com a grandeza da escola, tal função exigiu uma desmedida entrega do Paulo (Santi) que, muito provavelmente, ficou sobrecarregado, porque são muitas as responsabilidades e estas, precisam, sim, ser compartilhadas. Isso é, no mínimo, mais justo”.
Mas e quanto ao Carnaval 2017? Questionado, Junior foi categórico: “Não paramos, Não existe mais o intervalo entre um carnaval e outro. A gente continua a trabalhar, dando apenas a partida para uma nova corrida. Já tivemos reuniões para tratar sobre 2017 e, a partir deste mês, elas acontecerão ao menos uma vez por semana”. Não se pode mesmo perder o foco para que o ‘imperiano volte ao seu lugar: vencedor!’, como lembrado e cantado na Avenida este ano.
Foto : Diego Mendes / Setor 1
Diego Mendes