Estácio de Sá: comemora 85 anos de fundação no próximo domingo
Estácio de Sá: comemora 85 anos de fundação e dia dos pais no próximo domingo
A diretoria da Estácio de Sá estará comemorando no próximo domingo, dia 12, a partir das 09h, junto aos torcedores, personalidades do carnaval carioca e admiradores da agremiação, os 85 anos de fundação, com uma missa em ação de graças, na quadra. Em seguida será servido um café da manhã e após será partido o bolo em comemoração à data festiva da vermelha e branca. Na ocasião será também festejado o dia dos pais no Berço do Samba. A entrada será gratuita. A quadra da Estácio de Sá fica na Avenida Salvador de Sá, 206/208, no Estácio. A agremiação, oriunda da Deixa Falar, primeira escola de samba do Brasil, fundada por Ismael Silva, teve o reconhecimento da fundação na data de 12 de agosto de 1927 pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, o IPHAN.
Breve histórico da Estácio de Sá
Em sua bandeira, a Estácio de Sá carrega o nome do fundador da cidade do Rio de Janeiro, mas sua história se confunde, sobretudo, com a formação das escolas de samba. Foi referência para o surgimento de outras agremiações no Rio de Janeiro, inclusive no próprio morro de São Carlos, base da atual Estácio de Sá. Lá, foram fundadas outras escolas que faziam sua folia na disputa pelo título, como Cada Ano Sae Melhor, Vê se pode, posteriormente Recreio de São Carlos e o Paraíso das Morenas. Os laços, quase consanguíneos, falaram mais forte e, em 1955, essas escolas se uniram para formar a Unidos de São Carlos.
A escola conhecida popularmente como ioiô, caracterizada pelo sobe-e-desce de grupos, pontuou a história da Estácio de Sá, mas nem por isso deixou de realizar belos desfiles no grupo principal. Dois exemplos são notórios, são os sambas “A festa do Círio de Nazaré”, em 1975, e “Arte Negra na Legendária Bahia”, de 1976, que revelou o talento do compositor e intérprete Dominguinhos do Estácio e foram reeditados pela agremiação.
Em 1983, mais uma mudança: a Unidos de São Carlos passa a ser chamada de Estácio de Sá. Suas cores, antes azul-e-branca, voltam a referenciar a herança direta da Deixa Falar, e o “pavilhão do amor” balança novamente vermelho e branco. A troca no nome era para adequar a escola à sua comunidade, que já contava, na época, com integrantes e simpatizantes que iam além das fronteiras do Morro de São Carlos. A partir de então, a escola se manteve na elite do carnaval do Rio de Janeiro, durante 13 anos, realizando desfiles memoráveis, como “Quem é Você?”, “Chora Chorões”, “O tititi do Sapoti” além de “Paulicéia Desvairada, 70 anos de Modernismo no Brasil”, quando a Estácio de Sá sagrou-se campeã do Grupo Especial, no carnaval de 1992.
Em 1997, a agremiação foi rebaixada ao Grupo de Acesso, onde permaneceu por nove anos. Chegou a cair para a terceira divisão do samba, o Grupo de Acesso B, em 2005. Sua retomada ascendente, campeã dos Grupos de Acesso em 2005 e 2006 culminou em seu retorno à elite do samba. No Carnaval 2007 a escola reeditou no Grupo Especial o inesquecível enredo “Tititi do Sapoti”. Após um desfile que sacudiu a Marquês de Sapucaí, a Estácio de Sá retornou ao Grupo de Acesso, onde está há cinco anos em busca de uma vaga no Grupo Especial.
Fonte: Portal G.R.E.S. Estácio de Sá – www.gresestaciodesa.com.br
Arleson Rezende
-Assessoria de Imprensa e Divulgação / G.R.E.S. Estácio de Sá-