FILHO DE MESTRE CHUVISCO ATRAI ATENÇÃO DE MÚSICO BRASILEIRO QUE VIAJA O MUNDO TOCANDO PERCUSSÃO

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Talento do futuro: aos treze anos, herdeiro de mestre Chuvisco dita o ritmo em aula de projeto de percussão

O ditado “filho de peixe, peixinho é” se aplica muito bem dentro da bateria Medalha de Ouro. Aos 13 anos, o jovem Lucas, filho de mestre Chuvisco, é uma das gratas surpresas que a escolinha de bateria da vermelho e branco revela. Craque no repique, o adolescente, que toca desde os 7, vem seguindo os passos do pai e atraindo os olhares de percussionistas como Gabriel Polycarpo, responsável pelo Projeto Maracatu Brasil.

Gabriel, que viaja ao redor do mundo dando workshops de percussão e gravando com personalidades da música, recebeu a vista de Chuvisco e mais 4 diretores da bateria estaciana para um intercâmbio de conhecimento. Lucas, que acompanhou o pai na visita, chamou a atenção de Polycarpo pela facilidade com que lida com diferentes instrumentos.

Cria da Viradouro, Gabriel será mais um mestre para Lucas que, a partir de agora, também frequentará as oficinas do Maracatu Brasil e aprenderá novos ritmos com os alunos do “batuquebatô”

– Quando vi o Gabriel tocar, me lembrei da minha infância. Cheguei à Viradouro aos 13 anos e fui acolhido pelo Ciça. O Chuvisco é um mestre a quem acompanho, até mesmo pela ligação o que nós dois temos com o Ciça. Chega a emocionar ver o poder de comunicação que o Lucas tem com o repique. Fiz questão de colocá-lo junto aos adultos para ver como ele se sairia e, já pude perceber que ele não vai se intimidar. Para ele será um grande aprendizado e para os adultos também, já que terão que dedicar-se muito para não deixar o ritmo cair, brincou Gabriel.

O encontro aconteceu esta semana, na sede do Maracatu Brasil, que fica em Laranjeiras. Durante as oficinas, Chuvisco aproveitou para ver a metodologia usada por Gabriel em suas aulas.

– É muito interessante a metodologia do Gabriel,  pois ele vai lá nos ancestrais, fazendo com que o aluno primeiro se familiarize com o som através das palmas, depois com o ritmo usando os pés. O instrumento entra na sequência e isto é algo que vou pensar em usar na escolinha, disse Chuvisco.

A escolinha de bateria da Estácio de Sá tem aulas gratuitas para crianças e acontece todas as quintas, na quadra da agremiação.

Joice Hurtado

Ascom GRES Estácio de Sá

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