Império de Casa Verde

*Império de Casa Verde exaltará o Líbano no carnaval de 2020*
A cultura libanesa foi a escolha da agremiação para apresentar seu desfile no próximo carnaval

Diretamente da Praça Diáspora Square localizada na cidade de Batroun no Líbano, o carnavalesco da Escola de Samba Império de Casa Verde, Flávio Campello, realizou uma transmissão durante a tarde (9) através das redes sociais da agremiação ao lado de Miled Khoury,
Cônsul Honorário do Líbano no Brasil e revelou o tema que será apresentado no sambódromo do Anhembi na cidade de São Paulo no próximo carnaval. *Mahaba Lubnãn* será o título do Enredo escolhido para exaltar o Líbano na passarela do samba. Uma viagem pelo país será representada através de sua cultura, seus costumes e sua história.

“Faremos um grande desfile a altura de unificar a grandiosidade do Império de Casa Verde com o Líbano que tanto agregou com sua migração para o Brasil trazendo sua cultura, arte e costumes.” Destaca o Presidente do Império de Casa Verde Alexandre Furtado.

Síntese do Enredo:

Marhaba Lubnãn!

Sete mil anos de história! Sete mil anos de memórias! Vinte e duas civilizações contribuíram para a construção de uma nação que emana na sua alma o brilho do Oriente com as marcas do Ocidente!

Um pequeno país do Oriente Médio, conhecido como “o país dos Cedros milenares”. Surge na junção de três continentes: Europa, Ásia e África. Entre várias definições, seu nome exprime a beleza das montanhas de cumes brancos de neve no inverno e das pontas de calcárias que brilham ao sol no verão, que em língua demora traduz-se como Lubnãn (branco). Seu nome é encontrado em caracteres cuneiformes babilônicos e em hieróglifos egípcios que datam de 2 mil anos a.C.
Na bíblia é citado 92 vezes, nas páginas do Velho Testamento. Até o maior de todos os homens Jesus Cristo, e vários profetas passaram por lá, o que faz desse pequeno país parte da “Terra Santa” paras as três maiores religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.

O Líbano apresenta extraordinário amálgama étnico. Situado no entrelaçado de três continentes, sofreu ao longo da sua história, considerável número de invasões, o que explica a multiplicidade étnica contemporânea. Aos Fenícios, juntaram-se os hititas, assírios, hebreus, árabes, egípcios, curdos, turcos, gregos, romanos, babilônicos e até boa dose de sangue europeu quando os cruzados chegaram à região, na Idade Média, bem como latino-americano, quando das emigrações para a América Latina e o posterior retorno dos emigrados ao Líbano.
O País dos Cedros é uma verdadeira diversidades nos planos humano e geográfico e também comunidades religiosas, paisagens e climas, diversidade de hábitos e costumes.

Cada comunidade religiosa tem suas tradições e costumes. Durante as festas, as manifestações são pitorescas e, na montanha, você poderá ouvir sinos das igrejas cristãs que se mostram às vozes dos “muezzins” (o arauto das mesquitas que chamam os muçulmanos à oração) entrelaçando-se num eco profundo e formando um canto que é quase um lamento, como uma música ao Criador do Universo, uma verdadeira sinfonia a céu aberto.

Hospitaleiros, as pessoas estão sempre juntas. À noite reúnem-se para um bate-papo, jogar cartas, contar histórias e as novidades do dia, tudo acompanhado de saborosas frutas, doces, uma gastronomia única e um bom café “Super Brasil”, bem tradicional nessa terra mágica e guardiã dos sete mil anos de história!

Sua capital Beirute é no Oriente o último santuário onde o homem pode se vestir de luz…
A fênix é uma ave mitológica, símbolo da imortalidade:a única que pode viver mil anos. Segunda a lenda, está fabulosa ave vinha da Índia visitar o Líbano a cada cem anos, onde se queimava em âmbar e incenso para renascer de suas cinzas ao cabo de três dias e logo regressar à sua terra natal. Uma alegoria da história do libano que, no decorrer dos séculos e milênios, nasce e renasce depois de suas várias destruições. Se todos os impérios, com seus altos e baixos, fizeram de Beirute uma importante referência para a história, isto faz-nos ter em mente que ela conquistou direito ao título de “A Cidade que se recusa a desaparecer”.

Uma terra cheia de encantos e magia. Segunda a lenda foi em Beirute que Jorge da Capadócia teria conseguido seu maior feito: matar o dragão, se tornando padroeiro de Beirute. Os muçulmanos chamam-no de “Khodr”, e tal como entre os cristãos há mesquitas e pessoas que se chamam “Jorge” em homenagem ao grande guerreiro.
De País dos Cedros Milenares à invenção do alfabeto. Da primeira cidade da humanidade, sete mil longos anos de história, trajetória e memória… É impossível não se emocionar ao pisar nessas terras milenares, berço de toda a humanidade.
“E seu perfume será como o odor do Líbano… E serão famosos como o vinho do Líbano”.

Escavações arqueológicas encontraram sementes de uva que datam da Idade da Pedra, e indica que o vinho já era produzindo por essas terras… Não é a toa que romanos construíram em Balbeck, o maior templo ao Deus do Vinho: Baco!

E hoje, o Brasil se torna mais Libanês, detentora da pátria que mais acolheu libaneses no mundo, que o Império de Casa Verde honrosamente apresenta e nos saúda com as boas vindas: Marhaba Lubnãn! Unindo as águas do Mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico, selando a alegria de uma nação Libanesa-Brasileira com certeza!

Na foto: o Carnavalesco Flávio Campello e Miled Khoury
Cônsul Honorário do Líbano no Brasil

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