MESQUITA SEDIA GRANDE ENCONTRO DE MULHERES NA BAIXADA FLUMINENSE

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Evento reuniu diversas autoridades públicas e integrantes da sociedade civil .
A cidade de Mesquita sediou nesta terça-feira, 24 de fevereiro, o Grande Encontro de Mulheres na Baixada, com o tema Mais Mulheres na Política. O evento, promovido pela Prefeitura de Mesquita, por intermédio da coordenadoria de Políticas para as Mulheres, que é vinculada à secretaria de Governo, aconteceu no Fórum do município, no Centro. A atividade contou com a presença de diversas autoridades do município e do Estado, além de integrantes da sociedade civil. A intenção foi debater e encontrar meios de estimular a participação feminina na política.

O MOVIMENTOLGBT DO RIO DE JANEIRO GANHA MAIS UMA PARCERIA DE PESO.

Um dos pontos alto do evento foi quando a “nossa negra e linda” Desembargadora Ivone Caetano levanta sua voz em defesa de ações afirmativas para as pessoas LGBTTTs – principalmente as lésbicas e mulheres bissexuais negras e oriundas da periferia – como passo importante para uma sociedade mais justa e igualitária. TodXs nós presente na plenária nos sentimos prestigiadas e com a auto – estima renovada com essa tão importante representação. E assim caminhamos em busca de políticas (os) que realmente promova a cidadania e a dignidade de todXs, sem preconceito ou discriminação.

“ORIENTAÇÃO SEXUAL NÃO É OPÇÃO, ASSIM COMO NÃO SE ESCOLHE NASCER HÉTERO.” ( Ivone Caetano – Desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).

ESSA ME REPRESENTA!

Não me contive, tive pedir licença e lhe dá um forte abraço. — em Fórum de Mesquita.

Primeira mulher negra a se tornar juíza do Tribunal de Justiça do Rio, há 20 anos, Ivone Ferreira Caetano, de 69 anos, titular da 1ª Vara da Infância da Juventude e do Idoso, agora acumula um novo aposto ao seu nome: o de primeira desembargadora negra do estado.

. — É um caminho comum para quem entra na magistratura. Só não acho comum que se dê tanta pontuação ao fato de ser uma mulher com características físicas diferentes. Isso eu acho grave. Há muito tempo que isso já deveria ter acontecido normalmente. Esse interesse é que é desagradável, tendo em vista que a minha raça há tantos anos vem sendo sacrificada. Em compensação, acho que pode ser um exemplo para que aqueles que estão chegando vejam que eles também podem — comentou a magistrada antes da posse.

TEXTO: MARISA JUSTINO


Neno Ferreira
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