Museu do Samba grava depoimento de Chopp, o bamba da harmonia
Museu do Samba grava depoimento de Chopp, o bamba da harmonia
A iniciativa compõe a série Memória das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro
No último sábado, dia 21 de julho, a série Memória das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro, do Museu do Samba, teve a honra de colher o depoimento do mestre Sidney Machado, o Chopp.
O bamba da harmonia, que já teve passagem por várias escolas de samba do Rio de Janeiro, e hoje está na Portela, disse que na Azul e Branco encontrou pessoas ótimas, que ajudam na harmonia, conhecem cada ala e componentes, elementos fundamentais para o sucesso do pavilhão.
Chopp enalteceu o saudoso Mestre Fuleiro, do Império Serrano, escola onde começou a carreira, como sua grande referência e disse ainda que o samba é 80% de uma escola. Segundo ele, ter um ótimo samba é o caminho para a vitória e, atribuiu o campeonato da Beija-Flor e o vice da Tuiuti, em 2018, às grandes composições apresentadas pelas agremiações.
“Fiquei muito satisfeito com a oportunidade de eternizar minha história de vida no Museu do Samba. Acho importante esse tipo de iniciativa para o futuro do samba, porque ele registra e valoriza os nossos saberes. Agradeço ao Museu e aos entrevistadores Rachel Valença e Aloy Jupiara” – disse Chopp.
Esta foi a quarta rodada de depoimentos da série Memória das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro, em 2018. A iniciativa já conta com um acervo de mais de 100 gravações, de nomes como Leci Brandão, Neguinho da Beija-Flor, Nelson Sargento, Maria Augusta, entre outros. O material fica disponível para consulta pública no Museu do Samba, localizado no bairro da Mangueira.
A série de depoimentos, que busca preservar e valorizar a memória oral de figuras ilustres do mundo do samba, faz parte do projeto Memória e Educação na Salvaguarda do Samba, apresentado pelo Ministério da Cultura, com patrocínio do Pontofrio.