NO DIA NACIONAL DO SAMBA, CENTRO CULTURAL CARTOLA RECEBE MEDALHA PEDRO ERNESTO NA CÂMARA MUNICIPAL DO RIO

Nilcemar Nogueira de camisa preta com integrantes do Conselho do Samba, Tia Surica, Aloísio Machado, Nelson sargento e Haroldo Costa
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Neta de Cartola e Dona Zica e fundadora da instituição, Nilcemar Nogueira receberá Medalha Chiquinha Gonzaga

 

O próximo Dia Nacional do Samba, a ser comemorado quarta-feira. 2 de dezembro, não será igual àquele que passou. Pelo menos para o Centro Cultural Cartola e para a pesquisadora Nilcemar Nogueira, neta de Dona Zica e de Cartola e fundadora da instituição que se tornou referência para o samba carioca. Nesta data tão emblemática para os sambistas, o Centro Cultural Cartola receberá, por iniciativa do vereador Jimmy Pereira, a Medalha Pedro Ernesto, honraria máxima concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Na mesma noite, Nilcemar Nogueira recebe a Medalha Chiquinha Gonzaga, concedida a personalidades femininas de reconhecido destaque em prol de causas democráticas, humanitárias, artísticas e culturais.

A solenidade começa às 18h e terá participação da nata dos sambistas cariocas. Membros do Conselho do Samba do Rio de Janeiro estarão presentes, entre eles os baluartes Tia Surica, Zé Katimba, Tiãozinho Mocidade e Aloísio Machado. Escolas de samba cariocas enviarão seus casais de mestre-sala e porta-bandeira e a Velha Guarda da Mangueira fará um pequeno show para os convidados.

“Ao longo de 15 anos, o Centro Cultural Cartola tem trabalhado para difundir o conhecimento sobre o samba, dando vez e voz aos detentores do maior bem cultural do nosso país. Esta homenagem chega em um momento oportuno, que marca o início das comemorações dos 100 anos do samba e dos 15 anos de existência do CCC. É ainda o momento em que o CCC tem ampliado sua missão institucional, agora como Museu do Samba”, comemora Nilcemar Nogueira.

O Centro Cultural Cartola foi fundado em 2001 por Nilcemar Nogueira, neta do compositor. Inicialmente debruçado sobre a memória do sambista e sua obra antológica, o Centro Cultural Cartola foi se tornando referência em pesquisa, preservação de memória, guarda e mostra de acervos, além de atividades culturais e musicais focadas no samba carioca. Em 2007, pesquisa conduzida pelo Centro Cultural serviu como base para o reconhecimento, pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), do samba carioca como Patrimônio Cultural do Brasil.

Após consultoria patrocinada pela Fundação Ford, ao longo de 2015, a instituição passou a se chamar Museu do Samba, consolidando assim um perfil que já vinha desenvolvendo na prática. Entre as atividades institucionais do Museu estão exposições fixas, temporárias e itinerantes, projetos com as redes pública e particular de ensino, rodas de samba de terreiro e partido alto, eventos gastronômicos, guarda de acervos pessoais e coleta de depoimentos audiovisuais de personalidades ligadas à produção artística e cultural do gênero e das escolas do samba.

Nilcemar Nogueira coordenou a pesquisa de reconhecimento do Samba Carioca como Patrimônio Imaterial do Brasil e é responsável pelo programa de salvaguarda do samba carioca, que visa ao resgate das tradições e costumes da cultura afro-brasileira. É Doutora em Psicologia Social (UERJ) e Mestra em Bens Culturais e Projetos Sociais (FGV). Atualmente desenvolve programas e projetos sócio-educativos no Museu do Samba do Rio de Janeiro.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA DO MUSEU DO SAMBA

Jean Claudio Santana (MTB 26263/RJ)

Tel (21) 98121 0089 – (21) 2235 3020

E-mail: jeanclaudio@1alinha.com.br 

 

 

 

 

 

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