Piraquê já pode iniciar suas atividades em Queimados
Prefeitura emitiu documento que atesta a conclusão das obras e libera início das operações do empreendimento
A Prefeitura de Queimados, através da secretaria de Urbanismo, emitiu nesta quinta-feira (7), o certificado de conclusão das obras – documento também conhecido como habite-se -, da fábrica de massas e biscoitos da Piraquê, que está em fase final de instalação no Distrito Industrial do município. Com a liberação do documento, a empresa comprovou que as obras estão de acordo com o projeto apresentado e já pode iniciar suas operações no local que já soma outras 40 indústrias.
A fábrica de Queimados terá capacidade para produzir mais que a metade da sua atual matriz, que fica em Turiaçu, na Zona Norte do Rio. Hoje, ela produz cerca de 9 mil toneladas por mês. A empresa que vai gerar 1,2 mil empregos quase levou suas operações para São Paulo. O motivo que impediu a mudança para “terra da garoa” foi estabelecer suas operações numa região estratégica, às margens da Rodovia Presidente Dutra, e com uma infraestrutura adequada com fibra óptica e gás natural.
De acordo com o secretário de Urbanismo, André Soares Bianche, o documento Habite-se dá uma segurança que o imóvel foi construído dentro das normas que foram estabelecidas pela prefeitura. “Se o projeto para construção de um imóvel foi aprovado pela prefeitura é porque o mesmo obedeceu à legislação local e após a liberação do alvará a construção pode ser iniciada. Na fase final, providenciamos uma vistoria e constatamos que a construção retrata o projeto aprovado inicialmente”, explica.
Em 2009, apenas sete fábricas operavam no Parque Industrial. De acordo com o prefeito de Queimados, Max Lemos, a taxa de desemprego foi reduzida em mais da metade e o município ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão de investimento privado. “O Distrito Industrial é o pulmão econômico da nossa cidade. Graças a isso, podemos arrecadar impostos e respirar diante da atual recessão econômica que o nosso país vive. Muitas dessas empresas precisam de mão de obra e procuram por aqui. Com a Piraquê não será diferente”, concluiu.