Representantes da ONG Criola, Jurema Werneck e Lúcia Xavier vão desfilar na Imperatriz Leopoldinense
As ativistas Jurema Werneck e Lúcia Xavier, coordenadoras da ONG Criola, instituição de defesa dos direitos humanos, saúde da mulher negra e populações negras, confirmaram participação no desfile da Imperatriz Leopoldinense no próximo carnaval. As duas representantes foram recebidas pelo carnavalesco Cahê Rodrigues e pelo presidente Luiz Pacheco Drumond. Ambas tem destacada atuação no combate ao racismo e na implementação de políticas públicas e ações que auxiliam na redução das desigualdades sociais reconhecidas internacionalmente.
Jurema Werneck é médica, mestre em Engenharia de Produção pela Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia, UFRJ (2000) e doutora em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007). Tem experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em saúde da população negra e atua nos seguintes temas: biopolítica, biotecnologia genética, bioengenharia, saúde e população negra raça, racismo, gênero, cultura afrobrasileira, música negra e samba.
Lúcia Xavier é assistente social e membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial representando a Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) da qual é secretária-executiva. Atua nos temas: raça, gênero, direitos humanos, políticas públicas, saúde da mulher negra e antirracismo.
Felizes com o convite, Lúcia e Jurema elogiaram o enredo e o projeto que está sendo desenvolvido por Cahê, que segundo elas, contribui de forma significativa para a construção de uma sociedade justa, igualitária e sem discriminação. As ativistas, que em 2015 organizam em parceria com lideranças de outros países aMarcha das Mulheres Negras contra o racismo e a violência e pelo bem viver virão no setor que homenageará os grandes pacifistas no desfile da Imperatriz.
Em 2015 a Imperatriz Leopoldinense será a quinta escola de samba a desfilar na segunda-feira de carnaval e levará para a Avenida o enredo “Axé Nkenda, um ritual de liberdade. E que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz.”