Vila Isabel começa nesta segunda a produzir capotes descartáveis para profissionais da saúde
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Vila Isabel começa nesta segunda a produzir capotes descartáveis para profissionais da saúde
Azul e branca aceitou convite da RioSaúde, empresa pública da prefeitura, e ajudará no combate ao coronavírus
Velha conhecida dos cariocas e com 74 anos recém-completados na semana passada, a Unidos de Vila Isabel começa nesta segunda-fera a atuar em prol do Rio de Janeiro e de seus habitantes em meio à pandemia do novo coronavírus. A azul e branco aceitou um convite da RioSaúde, empresa pública da prefeitura, e irá disponibilizar os ateliês de seu barracão na Cidade do Samba, na Zona Portuária, para a produção de capotes descartáveis utilizados por profissionais de saúde no combate à Covid-19.
A ação será viabilizada pela escola, por meio das costureiras do barracão, e pela RioSaúde, que fornecerá a matéria-prima para os capotes. Confeccionados por mãos acostumadas a tratar figurinos da Marquês de Sapucaí, os trajes vestem médicos, enfermeiros e outros profissionais dos hospitais e costumam se esgotar com muita rapidez. Eles fazem parte dos equipamentos de proteção individual (EPI) necessários para o trabalho durante a crise do novo coronavírus.
— A Vila sempre ajuda os cariocas com várias ações sociais e não ia deixar de abraçar essa causa — afirma o presidente da Vila, Fernando Fernandes, fazendo referência às campanhas de doação de mantimentos e brinquedos promovidas pela agremiação, bem como às aulas gratuitas de samba no pé e percussão direcionadas à comunidade.
Para garantir a segurança das costureiras da Vila, a RioSaúde irá garantir máscaras e álcool em gel destinados à prevenção do contágio durante o trabalho. A ideia de acioná-las em meio à crise surgiu diante da dificuldade em adquirir capotes descartáveis à pronta-entrega no mercado. A preocupação com insumos tem direcionado ações não só da prefeitura do Rio, como também de governos estaduais e do Ministério da Saúde.
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Natalia Louise
Assessora de imprensa