Who eats okra is safe from spells!That’s what

Quem come quiabo não pega feitiço!
É o que União de Jacarepaguá explicará no enredo 2026 em seu desfile na série prata
QUINGOMBÔ: Entre dois Mundos, registrará na Intendente Magalhães a relação sagrada de um alimento popular muito importante para as religiões de matriz africana. A iguaria que será a estrela do desfile é simplesmente, o quiabo! Este fruto, comum na cozinha brasileira, na verdade, tem a sua origem na Etiópia/África e chegou por aqui, através das sementes escondidas no cabelo das escravas! Então, esse verdinho gostoso possui um elo estreito com os orixás e, portanto, um contorno sacro no culto aos santos das religiões de matriz afrodescendentes.
É justamente por viés que o enredo assinado pelo carnavalesco Ney Jr., encontra o seu fio condutor, a utilização do quiabo como oferenda feita nos encontros religiosos. Sob este contexto, o fruto apresenta-se tal qual, o principal elemento tanto da comida de Xangô: Amalá, como da comida ofertada aos erês, o popular caruru.
A escola vai contar alguns “itans” (palavra de origem yorubá. Significa conto, lenda e/ou história), como o de Ogum que venceu Obá (uma Yabá, Orixá feminina), porque ela escorregou na baba do quiabo! Em 2026 a União de Jacarepaguá promete se equilibrar com categoria no deslize deste verde fruto. Afinal, QUINGOMBÔ É FEITIÇO, como revela o Ney Jr., “o maior elemento de demonstração da fé, através das oferendas”.
Angélica Zago
Assessoria de Comunicação
Credito Foto
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Who eats okra is safe from spells!That’s what União de Jacarepaguá will explain in its 2026 storyline during the Silver Series parade.
QUINGOMBÔ: Between Two Worlds will showcase on Intendente Magalhães Avenue the sacred relationship of a beloved food that holds deep importance in Afro-Brazilian religions. The star of this parade is none other than okra!
This green delight, so common in Brazilian cuisine, actually originates from Ethiopia/Africa and arrived in Brazil hidden in the hair of enslaved women. Because of this, okra maintains a deep spiritual bond with the orixás and holds a sacred place in Afro-descendant religious practices.
It is precisely from this perspective that the storyline, crafted by carnival designer Ney Jr., finds its thread—highlighting okra as a sacred offering used in religious ceremonies. In this context, the fruit is the key ingredient in both Xangô’s dish, Amalá, and the dish offered to the erês, the well-known caruru.
The samba school will also bring to life some “itans” (a word of Yoruba origin meaning tale, legend, or story), such as the tale of Ogum defeating Obá (a Yabá, a female orixá), because she slipped on the slimy okra!
In 2026, União de Jacarepaguá promises to elegantly balance on the slippery path of this green fruit. After all, QUINGOMBÔ IS MAGIC, as Ney Jr. reveals, “the greatest symbol of faith, shown through offerings.”
Angélica Zago
Press Officer
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