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O Quinto dos Infernos
Estória tirada da História.
Reflexão humorada do povo de quem tudo se arranca, menos a alma.
Uma fábula sobre o tamanho da mordida, sobre o tanto que nos tiraram e tiram.
Reinconfidência! A Unidos é a irresignação do povo. Prontinha para refundar o Brasil. Liberdade ainda que folia!
Sim, corremos perigo. Nossa fábula pode custar cabeças e mutilação. Mesmo nos dias de hoje é um ato de insurreição! Os personagens de nossa estória – políticos, burocratas e vendilhões – são ainda personagens que encontramos nos salões.
Meditação com cabimento que não pretende ser lamento.
O tamanho da mordida (um quinto? vinte e sete e meio?) deixa a vida ser vivida? Olho vivo em quem disfarçando seus farrapos com as imagens dos retratos, finge pompa e circunstância para disfarçar a ganância…
Estávamos aqui quando chegaram. Esposaram as mulheres e contaram com hospitalidade. Tomaram de início as árvores. Encantados com a cor da madeira, chamaram-nos Brasil. Restou-nos o ardor que abrasa nossos corpos tropicais.
Quiseram também as almas. As almas puras da gente “dos infernos”. “Infernos”. Porque terras assim tão quentes incomodaram à gente tão fria.
Banharam-nos de sangue e exportaram o doce de nosso açúcar. Deixaram-nos a “massa negra” com a qual orgulhosamente forjamos nossos corpos e nossos hábitos.
Acorreram em quantidade quando o amarelo do ouro brotou nos aluviões da ribeira. Mas reduziram a beleza das minas aos limites da datação. E quiseram mais. Quiseram o quinto. Essa parte grande do seio de nossa terra. Acharque de nossa inocência que fez bradar lá e cá: o Quinto dos Infernos. Quiseram a finta, a capitação, e para que nada ficasse de fora: a derrama. E o sonho, em partes de carne do alferes, dependurou-se silente diante da liberdade.
Um rei frouxo chega ao largar seu reino e depois parte deixando um outro. Que louco! Pressionado pela Capital, esvazia nossos cofres e retorna a Portugal. E o povo, com seu trabalho, vê forjar-se a mãe gentil cunhando nessas terras a independência do Brasil…
O problema, que é bem atual, é retratado simbolicamente pelo período colonial.
História repetida pelos motivos da vida. Testemunhada antes por índios e bandeirantes. E como hoje nos privam de novo, a Unidos conclama o povo!
O povo, sempre alferes, com a corda no pescoço! O povo que rói o osso.
Em nosso protesto folia, travestido de carnaval, a Unidos manda aos quintos a ambição infernal. A quem não trabalha ou inventa o povo não sustenta!
Somos povo brasileiro. A alma de nosso sorriso não se mede por dinheiro. Folião é cidadão e exige mais do que pão.
Nossa “marseillaise” é o samba que “derrama” hoje por esta cidade um sonho de igualdade.
E a Unidos, reinconfidente, troca cicatrizes históricas pela redenção de nossa gente!

 

Enredo: O Quinto dos Infernos
Compositores: Marcelo do Rap, Toninho do Trailer, Samir Trindade, Jr. Beija Flor, Thiago Alves, Alanzinho Santos Pebo, Alair Perobelli, Walace Harmonia e Diego Rodrigues
Quadra: Rua Mesquita, 08 – Vila Vintém / Padre Miguel
Barracão: Rua Prefeito Júlio de Moraes, 03 – Benfica – Rio de Janeiro
Site Oficial: facebook.com/unidosdepadremigueloficial e twitter@gres_unidos
Ensaios: Domingo – Vila Vintém – Padre Miguel às 17h / 6ª feira – Ponto Chique – Padre Miguel às 22h
Alas: 20 alas Alegorias: 4 alegorias Componentes: 1900 componentes
Dia do Desfile Oficial: Dia 06/02/2016 – Sábado – 6ª escola a desfilar na Marques de Sapucaí

Informações complementares:
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro fundada no dia 12 de novembro de 1957. Está sediada na Rua Mesquita, 08 no bairro de Padre Miguel, encrustado na Comunidade da Vila Vintém.
A Unidos de Padre Miguel, uma das agremiações da zona rural, tornou-se campeã em seu primeiro desfile na Praça Onze em 1959 e adquiriu o direito de se apresentar entre as grandes escolas em 1960. Nasceu do bloco da rua “D”,surgido em meados de 1954. Foi registrada pelo Sr. Genésio da Cruz Nunes, em 12 de novembro de 1957, na Associação de escolas do Rio de Janeiro (ASESRJ), sendo considerada associação de utilidade pública desde 15 de novembro de 1959.
A adoção das cores vermelha e branca deve-se a intenção da escola homenagear à fábrica Bangu – do Sr. Guilherme da Silveira Filho (Silveirinha) que doava todo o tecido para o desfile da escola e também ao Bangu Futebol Clube cuja as cores são as mesmas. Seus componentes mais antigos eram conhecidos como bois vermelhos.
Enredo: O Quinto dos Infernos
Compositores: Marcelo do Rap, Toninho do Trailer, Samir Trindade, Jr. Beija Flor, Thiago Alves, Alanzinho Santos Pebo, Alair Perobelli, Walace Harmonia e Diego Rodrigues
Quadra: Rua Mesquita, 08 – Vila Vintém / Padre Miguel
Barracão: Rua Prefeito Júlio de Moraes, 03 – Benfica – Rio de Janeiro
Site Oficial: facebook.com/unidosdepadremigueloficial e twitter@gres_unidos
Ensaios: Domingo – Vila Vintém – Padre Miguel às 17h / 6ª feira – Ponto Chique – Padre Miguel às 22h
Alas: 20 alas Alegorias: 4 alegorias Componentes: 1900 componentes
Dia do Desfile Oficial: Dia 06/02/2016 – Sábado – 6ª escola a desfilar na Marques de Sapucaí

Informações complementares:
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro fundada no dia 12 de novembro de 1957. Está sediada na Rua Mesquita, 08 no bairro de Padre Miguel, encrustado na Comunidade da Vila Vintém.
A Unidos de Padre Miguel, uma das agremiações da zona rural, tornou-se campeã em seu primeiro desfile na Praça Onze em 1959 e adquiriu o direito de se apresentar entre as grandes escolas em 1960. Nasceu do bloco da rua “D”,surgido em meados de 1954. Foi registrada pelo Sr. Genésio da Cruz Nunes, em 12 de novembro de 1957, na Associação de escolas do Rio de Janeiro (ASESRJ), sendo considerada associação de utilidade pública desde 15 de novembro de 1959.
A adoção das cores vermelha e branca deve-se a intenção da escola homenagear à fábrica Bangu – do Sr. Guilherme da Silveira Filho (Silveirinha) que doava todo o tecido para o desfile da escola e também ao Bangu Futebol Clube cuja as cores são as mesmas. Seus componentes mais antigos eram conhecidos como bois vermelhos.

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