MUSEU DO SAMBA GRAVA DEPOIMENTOS DE MARY MARINHO, DO SALGUEIRO, E RAUL CUQUEJO, DA IMPERATRIZ, PARA O PROJETO MEMÓRIA DAS MATRIZES DO SAMBA DO RIO DE JANEIRO

MUSEU DO SAMBA GRAVA DEPOIMENTOS DE MARY MARINHO, DO SALGUEIRO, E RAUL CUQUEJO, DA IMPERATRIZ, PARA O PROJETO MEMÓRIA DAS MATRIZES DO SAMBA DO RIO DE JANEIRO

Aberta ao público, programação é gratuita e acontece no próximo sábado, dia 12 de agosto

Histórias inesquecíveis vividas no carnaval carioca por grandes nomes das escolas de samba vão desfilar no Museu do Samba no próximo sábado, dia 12 de agosto, em mais uma edição do projeto “Memória das Matrizes do Samba do Rio de Janeiro”. Parte do Programa Territórios Culturais RJ/Favela Criativa, o projeto tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, em parceria com a Light e a Agência Nacional de Energia Elétrica.

Os convidados da vez são a dançarina Mary Marinho, do Salgueiro, que grava depoimento às 10h, e Raul Cuquejo, diretor de harmonia da Imperatriz Leopoldinense, que grava às 13h. Feitas em vídeo, as gravações são abertas ao público, que pode se inscrever gratuitamente pelo e-mail contato@museudosamba.org.br. O Museu do Samba fica na Rua Visconde de Niterói, nº 1296, na Mangueira, Zona Norte do Rio. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 3234-5777

Mary era uma das lendárias “irmãs Marinho”, trio de dançarinas (formado ainda por Norma e Olívia) que marcou os desfiles da Vermelho e Branco da Tijuca nas décadas de 1960 e 1970, sempre aguardadas e saudadas com euforia pelo público. Já Raul é um dos poucos homens que comandam uma ala de baianas nas escolas do Grupo Especial, sendo, há 24 anos, responsável pela harmonia das “tias” da Imperatriz Leopoldinense. Um dos fundadores do tradicional bloco Bonecas Deslumbradas de Olaria, Cuquejo também tem intensa participação no carnaval de rua da cidade.

Em 2017, o projeto “Memória das Matrizes do Samba do Rio de Janeiro” já registrou entrevistas com sambistas como Ito Melodia, intérprete da União da Ilha do Governador, a cantora Leci Brandão, Nãnãna, primeira rainha de bateria da história da Mangueira, Estandília, porta-bandeira do Salgueiro e o intérprete Rico Medeiros. Ainda esse ano, um total de dez personalidades do mundo do samba terão gravado registros para o acervo do Museu, que já conta com mais de 100 depoimentos em vídeo de sambistas cujas histórias têm sido determinantes para a valorização, preservação e difusão do samba e da cultura das escolas de samba do Rio de Janeiro. Todas as gravações estão disponíveis para consulta do público e têm sido fonte para pesquisadores, acadêmicos, jornalistas e escritores.

SERVIÇO

MUSEU DO SAMBA

Gravação para o projeto “Memória das Matrizes do Samba do Rio de Janeiro”, com Mary Marinho e Raul Cuquejo

Data: sábado, 12 de agosto

Horário: 10h – Mary Marinho ; 13h – Raul Cuquejo

Endereço: Rua Visconde de Niterói, 1296 – Mangueira

Entrada: Gratuita

Inscrições: contato@museudosamba.org.br

Informações: (21) 3234-5777

Classificação: Livre


Jean Claudio Santana (MTB 26263/RJ)

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