NESTE SÁBADO (28/09) CONCERTO GRATUITO COM O GRUPO PIAP| OBRAS CHINESAS

Grupo PIAP, mais importante grupo de percussão do Brasil, e Instituto Confúcio na Unesp realizam Concerto com obras de compositores chineses

***Com entrada Gratuita, evento acontece dia 28/09 às 19h

***Comemoração do Dia Mundial do Instituto Confúcio

O Grupo PIAP, mais importante grupo de percussão do Brasil, e o Instituto Confúcio na Unesp promovem no sábado, 28/09, às 19h, o III Concerto de Percussão com Obras de Compositores Chineses. ENTRADA GRATUITA.

O evento acontecerá no Teatro do Instituto de Artes da Unesp, em São Paulo, em comemoração ao Dia Mundial do Instituto Confúcio, que é celebrado no dia 28 de setembro por todos os mais de 600 Institutos Confúcio instalados em 140 países.

O concerto, com direção e curadoria assinada pelo Prof. Dr. Carlos Stasi, traz ao público brasileiro peças composta por importantes compositores chineses. No setlist estão “Shangai Children´s song variations” de Mao Zhu, “Ad Libitum” [1995/2014] de Yao Chen, participação de Ana Guariglia no piano, “Chinese Shadow Puppet” de Mao Zhu, participação de Pedro Buzzato no clarinete, “Nian 3” de Pius Cheung [2016], “Parade – Op. 40 (Xuan)” de Guo Wenjing, “Kotekan” também de Mao Zhu, regida por Leandro Amorim

Serviço

Quando: Sábado, (28|09), às 19h

Onde: Teatro Maria de Lourdes Sekeff – Instituto de Artes da Unesp (Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – (em frente ao Metrô Barra Funda) – tel. (11) 3393-8530

Preço Grátis (ingressos distribuídos 30 minutos antes da apresentação)

Classificação Livre

Capacidade: 250 lugares

Sujeito a lotação do teatro. Chegar com 30 minutos de antecedência

Sobre o Grupo PIAP

O Grupo PIAP foi criado por John Boudler em 1978 para o aperfeiçoamento acadêmico-artístico de seus integrantes e como veículo de divulgação do repertório para percussão no Brasil. Formado pelos alunos do Curso de Bacharelado em Percussão da UNESP, o Grupo PIAP também conta com eventuais convidados. Pelo grupo já passaram 111 integrantes que se apresentam, estudam e/ou ainda trabalham por todo o Brasil e em mais de 40 países nos cinco continentes. Ao longo de seus 41 anos de atividades o PIAP tem colhido grandes sucessos, firmando-se no cenário artístico nacional através de concertos e gravações em disco, rádio e televisão. Apresentou-se nos principais Festivais de Música do Brasil. Entre suas atividades, merecem destaque: 1º lugar no II Prêmio Eldorado de Música e a gravação de dois LPs em 1986; turnê pelos EUA em 1987; Prêmio Lei Sarney, como Revelação na Categoria Grupo Instrumental em 1988; Prêmios Mambembe e APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de Melhor Trilha Sonora pela participação na peça Péricles, Príncipe de Tirode William Shakespeare em 1995; Projeto LinC da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 1997; lançamento do primeiro CD do Grupo em 1998; indicação na categoria Melhor Grupo de Música de Câmara pelo IV Prêmio Carlos Gomes em 1999; apresentação no Festival Percusiones del Mundo na Cidade do México; eleito pela APCA o Melhor Conjunto de Câmara na categoria Música Erudita em 2003; lançamento de dois novos CDs em 2007; a turnê norte-americana de 2010; a turnê chinesa em 2011, lançamento de vários CDs – as gravações do Grupo PIAP podem ser encontradas em 2 LPs e 10 CDs; o evento PIAP40 – Celebração dos 40 anos do Grupo, em 2018; participação no documentário em DVD “O Som da Orquestra” pelo Selo SESC e aprovação de projeto temático pela FAPESP junto ao Estudio PANaroma que possibilitará a aquisição de valioso instrumental de percussão inédito no país em 2019.

Sobre o Instituto Confúcio na Unesp

Parte de uma rede de mais de 600 Institutos Confúcio distribuídos em mais de 120 países, o Instituto Confúcio na Unesp, primeiro instituído no Brasil, nasceu em 2008, por meio do convênio entre a Unesp e a Matriz do Instituto Confúcio, em Pequim, com o apoio pedagógico da Universidade de Hubei. Já atendeu mais de 11 mil alunos e está presente em 13 cidades de São Paulo, além de São Luís, no Maranhão, em parceria com a UFMA e em Manaus, no Amazonas, em parceria com a UFAM. As atividades do Instituto compreendem o ensino da língua e a divulgação da cultura chinesa, bem como o fortalecimento do intercâmbio cultural e acadêmico entre o Brasil e a China. Já recebeu o prêmio de Instituto Confúcio do ano, concedido pela Matriz do Instituto na China, por três vezes.

Sobre os compositores:

YAO CHEN

Yao Chen [1978] estudou no Conservatório de Música de Xangai e no Conservatório Central de Música de Beijing. Nos Estados Unidos, obteve seu PhD em composição na Universidade de Chicago. Dedica-se principalmente à música contemporânea, mas também faz experimentos com outros gêneros, escrevendo música para filmes, teatro e improvisação. Sua percepção de tempo musical, timbre, entonação, pulsação e expressão estão sempre no limiar das fronteiras entre o novo e o antigo, entre o Ocidente e o Oriente, entre o misticismo irracional e a lógica racional. Este cruzamento de culturas, conceitos e disciplinas permeiam sua inspiração criativa e produção composicional, apresentando seu entendimento sobre o valor da música nova em avivar culturas globais. Yao é Professor Assistente de Composição no Conservatório Central de Música da China.

GUO WENJING

Guo Wenjing nasceu em 1956 em Chongqing, antiga cidade na montanhosa província de Sichuan. Várias de suas obras apontam para um profundo sentimento em relação à sua cidade natal. Em 1978, dentre 17 mil estudantes, Guo foi um dos cem admitidos na reabertura do Conservatório Central de Música de Beijing. Diferentemente de seus colegas de Conservatório, nunca quis deixar a China, afirmando que não teria sido possível para ele desenvolver sua arte se estivesse vivendo fora e preocupado em se manter, além do fato que isso significaria se distanciar dos cantores e instrumentistas tradicionais chineses que sempre foram sua principal fonte de inspiração.

Apesar de dizer que não faz música para o mundo ou para a China, ele afirma que sua música é muito influenciada por seu passado, origem e cultura: “Mesmo que os próprios chineses não me aceitassem, minhas composições ainda seriam parte da cultura chinesa, ou pelo menos parte da vida contemporânea chinesa, simplesmente porque eu vivo na China…. E como um compositor chinês vivendo na China, é meu trabalho expressar meus sentimentos sobre aquilo que está acontecendo aqui e agora… [Mas] eu não sei o que deveríamos entender por um ‘compositor chinês’. Ninguém pode regular o que a música chinesa deve ser.” Na cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2008 em Beijing ele criou um programa chamado Movable-Type Printing, no qual atores vestidos com roupas tradicionais chinesas liam os Analectos de Confúcio, o livro doutrinal mais importante do confucionismo. Guo foi chefe do Departamento de Composição do Conservatório Central, onde ainda leciona.

Em Parade, ele utiliza o processo chamado Composição Extrema, procurando expor da maneira mais completa possível as características de um único instrumento, neste caso o gongo da ópera de Beijing. Para isso, sugere que os importantes aspectos e efeitos visuais da obra possam ser vistos pelo público.

MAO ZHU

Mao Zhu [1981] faz parte da nova geração de compositores de Sichuan. Suas obras abrangem vários gêneros; incluindo solos, música de câmara, obras orquestrais, coro, música com improvisação e arte sonora experimental. Recebeu prêmios em várias competições e seus trabalhos são apresentados em concertos tanto na China como no exterior. Em 2015, recebeu uma bolsa oferecida pela China Scholarship Fund para trabalhar e pesquisar na Universidade de Missouri-Kansas City, no Conservatório de Música e Dança, como acadêmica visitante.

Atualmente, é professora associada do curso de Composição Musical do Conservatório de Música de Sichuan, onde leciona o curso de Instrumentação e Orquestração. Mao Zhu faz parte do departamento desde 2006, quando terminou seu mestrado em composição.

PIUS CHEUNG

O marimbista e compositor sino-canadense Pius Cheung [1982] começou seus estudos ainda criança. Graduou-se na Filadélfia com Michael Bookspan e Don Liuzzi, continuando seus estudos com Nancy Zeltsman no Conservatório de Boston. É Doutor pela University of Michigan School of Music, Theater and Dance. Além de excelente performer, Pius Cheung é conhecido por suas composições e arranjos, sendo sua principal contribuição o arranjo das Variações Goldberg (BWV 988) de J.S. Bach para marimba solo, aclamado pela crítica. É um percussionista premiado, com uma carreira consolidada como solista e que também participa de diversas bancas de concursos e festivais importantes do meio percussivo.

Ele já apresentou recitais solos em diversos lugares importantes do cenário musical atual e atua também como Professor associado e Diretor da Área de Percussão na Universidade de Oregon.

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