Escola de Mestre-Sala e Porta-Bandeira completa 23 anos de resistência cultural

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Escola de Mestre-Sala e Porta-Bandeira completa 23 anos de resistência cultural
 
Na próxima quarta-feira, 17 de julho, a Escola de Mestre-Sala, Porta-Bandeira e Porta-Estandarte, fundada por Manoel Dionísio, completa 23 anos de luta e resistência cultural, formando casais que defendem os pavilhões de escolas de samba por todo o Brasil.
 
Ao longo desses 23 anos, a Escola já perdeu as contas de quantos meninos e meninas aprenderam a arte do bailado popular do nosso carnaval. Atualmente, são cerca de 300 alunos inscritos, entre iniciantes e veteranos, que se deslocam de todas as regiões do Rio para fazer a aula semanal.
 
Realizadas todos os sábados, das 14h às 18h, no setor 02 da Marquês de Sapucaí, as aulas são gratuitas e contam com uma equipe de instrutores e colaboradores que trabalham dentro das condições possíveis para oferecer o melhor a esses jovens. Mesmo com dificuldades financeiras, a escola mantém suas atividades buscando não só formar bailarinos, mas, cidadãos éticos e conscientes.
 
 “Nunca foi fácil manter a escolinha, mas completar mais um aniversário é sempre uma vitória, ainda mais quando a gente sabe que a nossa luta é em prol da arte e do carnaval”, ressalta Manoel Dionísio, que possui uma vida inteira dedicada ao samba.
 
Para comemorar, o Grupo Solidário de Pais se reuniu para organizar uma pequena confraternização fechada entre alunos, professores e responsáveis, no próximo sábado, que contará com a participação especial da bateria da Unidos do Porto da Pedra, regida por Mestre Barrão, juntamente com o intérprete Anderson Paz.
 

A apresentação particular é um presente da escola gonçalense ao projeto, já que seu enredo para 2014 exalta a arte e a beleza do bailado em “Majestades do Samba: os defensores do meu pavilhão”.

Carolina Grimião

                      Jornalista

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